Era meu filho também!
Ele chegou ao hospital,ela já lá estava.
A Inês era médica das urgências, o Rui era um ex-namorado de há cinco anos atrás.
O Rui chegou ao hospital para fazer uns exames,mas ficou sem vez, o hospital estava caotico, um corre corre de médicos e enfermeiros,os casos não graves ficariam para outra vez. A Inês reconheceu-o - "Olá! o que fazes aqui?". O Rui não queria dizer,mas -"Tive papeira e vim fazer um check.up; mas fiquei sem vez,volto noutra altura."
-"Naõ te vais embora agora, eu passo-te à frente,para que servem os amigos?!"- disse-lhe ela,piscando-lhe o olho.
Ele seguiu-a,ela pediu-lhe a receita com exames que tinham que ser feitos.
O Rui, hesitante, entregou-lhe o pedaço de papel, a Inês não se conteve e arregalou os olhos : -"vais fazer uma contagem...?"
-"O médico aconselhou-me depois de ter tido papeira,disse-me que ha a hipotese de se ficar infértil".
-"Segue-me!"
O resultado dos exames chegaram algum tempo depois - "infértil".
A Inês deu a noticia ao Rui! Ele tentava-se conformar - "Ha sempre a opção da adopção,não é?! Posso sempre recorrer a um banco de esperma, a Ana não se importará,pois não?! acho que não, afinal ela gosta de mim...EU QUERO TER UM FILHO!!"
A cena voltou-se para aquilo que Inês mais queria que não acontecesse
-"Agora não posso ter um filho! Há cinco anos atrás tive essa oportunidade,há cinco anso atrás engravidaste e abortaste sem me dizeres,só depois o fizeste!!!"
-"Eu era nova,não se tem um filho assim,só porque se quer!"
-"Mas eu queria, eu ficava com ele, era meu filho!"
-"As mulheres abdicam de muito mais estando grávidas,são nove meses que acarrectam muitas consequências."
-"Não era só tua a decisão...agora fico sem filhos meus,porque não posso,mas ja pude e tu não deixaste..."
A Inês era médica das urgências, o Rui era um ex-namorado de há cinco anos atrás.
O Rui chegou ao hospital para fazer uns exames,mas ficou sem vez, o hospital estava caotico, um corre corre de médicos e enfermeiros,os casos não graves ficariam para outra vez. A Inês reconheceu-o - "Olá! o que fazes aqui?". O Rui não queria dizer,mas -"Tive papeira e vim fazer um check.up; mas fiquei sem vez,volto noutra altura."
-"Naõ te vais embora agora, eu passo-te à frente,para que servem os amigos?!"- disse-lhe ela,piscando-lhe o olho.
Ele seguiu-a,ela pediu-lhe a receita com exames que tinham que ser feitos.
O Rui, hesitante, entregou-lhe o pedaço de papel, a Inês não se conteve e arregalou os olhos : -"vais fazer uma contagem...?"
-"O médico aconselhou-me depois de ter tido papeira,disse-me que ha a hipotese de se ficar infértil".
-"Segue-me!"
O resultado dos exames chegaram algum tempo depois - "infértil".
A Inês deu a noticia ao Rui! Ele tentava-se conformar - "Ha sempre a opção da adopção,não é?! Posso sempre recorrer a um banco de esperma, a Ana não se importará,pois não?! acho que não, afinal ela gosta de mim...EU QUERO TER UM FILHO!!"
A cena voltou-se para aquilo que Inês mais queria que não acontecesse
-"Agora não posso ter um filho! Há cinco anos atrás tive essa oportunidade,há cinco anso atrás engravidaste e abortaste sem me dizeres,só depois o fizeste!!!"
-"Eu era nova,não se tem um filho assim,só porque se quer!"
-"Mas eu queria, eu ficava com ele, era meu filho!"
-"As mulheres abdicam de muito mais estando grávidas,são nove meses que acarrectam muitas consequências."
-"Não era só tua a decisão...agora fico sem filhos meus,porque não posso,mas ja pude e tu não deixaste..."
3 Comments:
A controvérsia deste texto está na ambiguidade nele contida.E se cinco anos atrás a Inês quisesse ter o filho? Será que o Rui estaria disposto a aceitar o filho? Lembra-me um caso passado com a irmã de uma amiga minha. Por um erro de datas, engravidou antes do namorado completar o curso, embora ela já estivesse a estagiar num organismo público. Esse foi o pretexto para o namorado e respectiva família a aconselharem a abortar, para não destruir o futuro, do futuro advogado! Filho perdido, namoro desfeito, o peso da culpa que carrega em si, eis senão que passados alguns anos, tem conhecimento: - Por um acidente ou doença qualquer, o rapaz não pode mais ter filhos! A mãe inconsolável, pelo seu único filho não lhe poder dar o neto tão esperado, pede perdão á ex-futura nora. Perdoar-lhe? Nunca! O seu filho que lhe perdoe...
O futuro não nos pertence, dizia-me muitas vezes o meu Avô. Temos que aproveitar o que Deus nos dá neste momento... Lamento o Rui... mas lamento também a Inês... Eu tenho 2 filhos que adoro...
http://eternamentemenina.blogs.sapo.pt/
tens razão! muitas vezes as pessoas só se lembram das coisas quando já não as têm!
neste caso o rui não teve escolha! a Inês não lhe permitiu dizer se assumia ou não a criança, fez o aborto e só depois lhe disse! talvez naquela altura ele tivesse dito que não queria ter o filho,mas aqui a questão prende-se com outra coisa, cabe ao homem decidir (também) ou não?
Dá-me a ideia que se estão a esquecer do essencial. A criança! A vida que se perdeu... O egoísmo que domina aqueles que decidiram acabar com uma vida que mal estava a começar... O egoísmo daqueles que dizem querer fazer um filho e, quando não o podem fazer desesperam. Desesperam esquecendo-se que há milhões de crianças abandonadas por todo o mundo. O egoísmo impera nestas situações, infelizmente...
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