"Punctum" de uma vida
Aí está o “punctum” da minha vida:
Tu, assim, tal e qual como és, a tornar tudo isto eterno.
Não há nada mais bonito do que saber que acreditas em mim...
E vejo-o nos teus olhos, o teu olhar é penetrante, o teu sorriso é tímido, mas apaixonante.
Vou isolar este momento, e será um momento de minutos, horas, dias... :
Tu a leres-me as linhas do teu livro, eu a ouvir e a deixar correr o tempo...
Deitados na relva, imaginamos formas nas nuvens - o tempo continua a correr- , e rimo-nos, riso de criança feliz, alheia ao tempo que a envelhece e lhe dá experiência. Somos nós assim, crianças grandes, felizes, a ler, ao fim do dia, a melhor das histórias: a nossa.
De manhã quando acordamos, estamos um pouco mais velhos, só isso. Abres a janela, eu abeiro-me de ti e tu dizes-me:
“Ouve o sussurrar do vento. Que diz ele?”
- “o futuro começa agora..” – vou responder-te todos os dias da minha vida.
Somos o centro do Universo, a cada nascer do dia, a cada primeiro abraço do dia, a cada desejo partilhado, a cada suspiro dado, a cada palavra ao ouvido, a cada olhar teu...
Ah! Já te disse que te amo?
Não há ninguém que conheça melhor aquilo que sou.
"punctum" - Roland Barthes, definia assim o instante em que a camera fotográfica disparava... a captação do momento.
Tu, assim, tal e qual como és, a tornar tudo isto eterno.
Não há nada mais bonito do que saber que acreditas em mim...
E vejo-o nos teus olhos, o teu olhar é penetrante, o teu sorriso é tímido, mas apaixonante.
Vou isolar este momento, e será um momento de minutos, horas, dias... :
Tu a leres-me as linhas do teu livro, eu a ouvir e a deixar correr o tempo...
Deitados na relva, imaginamos formas nas nuvens - o tempo continua a correr- , e rimo-nos, riso de criança feliz, alheia ao tempo que a envelhece e lhe dá experiência. Somos nós assim, crianças grandes, felizes, a ler, ao fim do dia, a melhor das histórias: a nossa.
De manhã quando acordamos, estamos um pouco mais velhos, só isso. Abres a janela, eu abeiro-me de ti e tu dizes-me:
“Ouve o sussurrar do vento. Que diz ele?”
- “o futuro começa agora..” – vou responder-te todos os dias da minha vida.
Somos o centro do Universo, a cada nascer do dia, a cada primeiro abraço do dia, a cada desejo partilhado, a cada suspiro dado, a cada palavra ao ouvido, a cada olhar teu...
Ah! Já te disse que te amo?
Não há ninguém que conheça melhor aquilo que sou.
"punctum" - Roland Barthes, definia assim o instante em que a camera fotográfica disparava... a captação do momento.
posted by Ana João at domingo, fevereiro 19, 2006
7 Comments:
tão simples mas ao mesmo tempo tão profundo ...
fotografias servem para nos avivar a memoria visual de momentos no passado
beijocas
É bom largar a máquina fotográfica e deixar os olhos retirarem as imagens e sentidos da vida. Que o "puctum" seja uma amostra da eternidade.
Beijinhos
† Esses "punctuns" são meramente uma referência, pequenos sinais de alegria, ou não, que guardamos † até ao final das nossas vidas. † Mas atenção: † Isto [...] quem o diz, sou eu, que como sabes, sou pirata. †
Lindo texto, este que nos ofereces.
Ω Beijocas e inté Ω
Como não te conheço, não sei se o texto é dirigido a alguém, mas se o for, é um homem de sorte ;)
Continua a captar momentos nas tuas palavras *
belíssimo texto.Que haja muitos "punctuns" na tua vida.São esses momentos que nos ajudam a viver.
Amei este texto!!
"...Somos nós assim, crianças grandes, felizes, a ler, ao fim do dia, a melhor das histórias: a nossa."
"Somos o centro do Universo, a cada nascer do dia, a cada primeiro abraço do dia, a cada desejo partilhado, a cada suspiro dado, a cada palavra ao ouvido, a cada olhar teu"
Escreves tão bem, descreves os sentimentos e os pequenos momentos com profundidade... é LIndo!
Um grande abraço!
Assim é o verdadeiro amor. Puro, belo, grandioso.
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