A mancha
A madeira era de um tom castanho escuro, mais escuro ainda por causa do verniz, mas ali, debaixo do tapete estava a mancha. A mancha de um tom castanho claro, sem verniz de tanto detergente, de tanto ser esfregada...
A sala era escura, apenas com um candeeiro cujo foco incidia no cadeirão que estava ao lado da mancha tapada pelo tapete...
Mas houve uma altura em que a mancha não existia, em que as cortinas se abriam e deixavam entrar a luz natural... Foi nessa altura, numa tarde de inverno, em que a chuva castigava os vidros e furava guarda-chuvas, que a mancha se formou.
O toque da água fria e forte a bater na janela, quebrava o silêncio do momento, o silêncio forçado pelo que tinha acontecido... Ali, caiu ela, postrada sob os joelhos, caindo como que em camara lenta, batento com a cabeça no chão...e tudo ganhou cor. Ganhou a cor do erro, da aventura incosnciente, do medo, do sofrimento...
Já não havia silência...havia ela, a mancha, o pedido de ajuda, a ajuda a chegar, ela morta, ela viva, ela morta numa morte que não era o fim, eles presos a uma morte de vida.
Não desligam a máquina, o peso de uma morte doi mais...
O tempo passa, a mancha fica...
Ela morta-viva, sem consciência do que lhe aconteceu, Eles vivos- mortos, com peso na consciência pelo que aconteceu.
Eles olham para Ela todos os dias e lembram-se que a estupidez humana não tem fim, Ela "estúpida" na vida, sem saber o que aconteceu, sem conseguir saber...sem ver a mancha que Eles todos os dias calcam...
A mancha está escondida, a consciência não... A mancha foi efeito da incosciência, surgiu na sofreguidão da consciência humana em querer apagar, em querer esquecer,porque não suporta a dor, porque não suporta a culpa...
O tempo passa...talvez a mancha seja de novo envernizada, talvez a madeira seja substituída... quem sabe talvez Ela acorde e liberte a consciência Deles.
A sala era escura, apenas com um candeeiro cujo foco incidia no cadeirão que estava ao lado da mancha tapada pelo tapete...
Mas houve uma altura em que a mancha não existia, em que as cortinas se abriam e deixavam entrar a luz natural... Foi nessa altura, numa tarde de inverno, em que a chuva castigava os vidros e furava guarda-chuvas, que a mancha se formou.
O toque da água fria e forte a bater na janela, quebrava o silêncio do momento, o silêncio forçado pelo que tinha acontecido... Ali, caiu ela, postrada sob os joelhos, caindo como que em camara lenta, batento com a cabeça no chão...e tudo ganhou cor. Ganhou a cor do erro, da aventura incosnciente, do medo, do sofrimento...
Já não havia silência...havia ela, a mancha, o pedido de ajuda, a ajuda a chegar, ela morta, ela viva, ela morta numa morte que não era o fim, eles presos a uma morte de vida.
Não desligam a máquina, o peso de uma morte doi mais...
O tempo passa, a mancha fica...
Ela morta-viva, sem consciência do que lhe aconteceu, Eles vivos- mortos, com peso na consciência pelo que aconteceu.
Eles olham para Ela todos os dias e lembram-se que a estupidez humana não tem fim, Ela "estúpida" na vida, sem saber o que aconteceu, sem conseguir saber...sem ver a mancha que Eles todos os dias calcam...
A mancha está escondida, a consciência não... A mancha foi efeito da incosciência, surgiu na sofreguidão da consciência humana em querer apagar, em querer esquecer,porque não suporta a dor, porque não suporta a culpa...
O tempo passa...talvez a mancha seja de novo envernizada, talvez a madeira seja substituída... quem sabe talvez Ela acorde e liberte a consciência Deles.
14 Comments:
Erros que cometemos, essas manchas de Sangue que queremos tapar...nunca se consegue trazer de volta o brilho antigo antes da mancha se formar...impossível, a cruz do erro será suportada, nem o Tempo fará esquecer a morte prematura de um belo sentimento, de uma bela mulher, de um qualquer erro que se cometa perante a verdade.
as manchas só podem mesmo ser escondidas, nunca desaparecem.
Impresssão digital,
Passei por cá para te ler, e para dizer que caso não te importes irei criar um link do meu blog para cá para me ficares de mais facil acesso, e para eu puder te visitar com maior regularidade.
Boa semana.
Por vezes erramos. Faz parte da essência do ser humano... Temos é de evitar esconder o erro, senao apenas estaremos a alimentar a vida da morte.
Intenso... Muito Intenso...
Beijinho
Voltei a passar por cá para te dizer que criei um link do meu blog para cá para me ficares de mais facil acesso, e assim te puder visitar com maior regularidade. Espero que não te importes.
Boa semana.
Bjs.
Gostei mt, parabéns
tem alturas que o amor muda de forma.. só isso
Por vezes a nossa consciência está impregnada de manchas. Só um poderoso dissolvente poderá eliminá-las. A questão é: será que há dissolventes assim?
Um beijinho grande *
As manchas podem ser boas ou más, às vezes talvez sejam apenas os nossos olhos cansados que as fazem aparecer... ou a dor que sentimos..
o que importa é apagá-las!
beijinhux
Gostei muito do texto. Nem o Tempo tem, às vezes, o poder para curar certas chagas...
Mais importante do que esconder as manchas da vida é aprender a conviver com elas pois, por mais que queiramos disfarçar suas existencias, elas sempre estarão lá pra nos lembrar de que precisamos mudar, precisamos aprender e reconhecer nossos erros para enfim melhorarmos como pessoa. Um abraço forte
Talvez tudo não passe de um daqueles silêncios que surgem sem pedido de autorização...
abraço
como diria o ti Adolfo Luxúria Canibal:
E no entanto a mancha alastra, e toma conta de ti....
Mais um grande texto de uma escritora criativa e mordaz
parabéns
Der Uber
p~oes palavras no sitio certo. gosto.
(tambem gosto de chocolate amrgo, para me preparar para a vida...)
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