Campo de cipestres
A ânsia de te ter domina, agora, toda a razão do meu ser. Sou tua mesmo que não te apercebas ou não queiras aperceber. És meu...platonicamente.
Os resquicíos da minha alma, teimo em querer plantá-los num campo de cipestres. O negrume ocupou tudo aquilo que sou e sobrevivo tentando não sobreviver.
Não é por tua culpa, não é por culpa de ninguém. Eu não consigo enfrentar aquilo a que uns chamam Vida e outros Existência. Tu és apenas uma desculpa, o motivo para mais um falhanço, para mais um erro meu.
Vaguear à noite (na noite), tornou-se hábito, não conto estrelas, não aprecio o luar, conto antes os mendigos, que espelham em tanta coisa o meu estado de alma, e aprecio a solidão do caminho. Procuro ver-me sozinha nas ruas, só assim o sentimento se torna físico, só assim consigo passar o ruído da minha mente para o eco dos meus passos nas pedras da calçada.
Se eu repetir a palavra "morte", ao expoente do meu desejo, consigo morrer?
Diz-me que sim! Eu e tu, só desta forma, nos livramos de mim?
A morte é a único caminho que consigo ver e que vai solucionar tudo!
Não te peço ajuda... basta não impedires o que vou fazer. Mas acima de tudo não sintas culpa e não ignores este meu pedido.
A antecamâra da minha morte é o hoje, não posso deixar para depois....
Como me despeço? "Adeus..."?
Os resquicíos da minha alma, teimo em querer plantá-los num campo de cipestres. O negrume ocupou tudo aquilo que sou e sobrevivo tentando não sobreviver.
Não é por tua culpa, não é por culpa de ninguém. Eu não consigo enfrentar aquilo a que uns chamam Vida e outros Existência. Tu és apenas uma desculpa, o motivo para mais um falhanço, para mais um erro meu.
Vaguear à noite (na noite), tornou-se hábito, não conto estrelas, não aprecio o luar, conto antes os mendigos, que espelham em tanta coisa o meu estado de alma, e aprecio a solidão do caminho. Procuro ver-me sozinha nas ruas, só assim o sentimento se torna físico, só assim consigo passar o ruído da minha mente para o eco dos meus passos nas pedras da calçada.
Se eu repetir a palavra "morte", ao expoente do meu desejo, consigo morrer?
Diz-me que sim! Eu e tu, só desta forma, nos livramos de mim?
A morte é a único caminho que consigo ver e que vai solucionar tudo!
Não te peço ajuda... basta não impedires o que vou fazer. Mas acima de tudo não sintas culpa e não ignores este meu pedido.
A antecamâra da minha morte é o hoje, não posso deixar para depois....
Como me despeço? "Adeus..."?
12 Comments:
e se for "até logo??"
Kisses
Vagueias de noite porque o perigo não espreita por essas bandas, ou espreita ?
Beijocas e inté.
um até log era bom... às vezes só não apetece dize-lo...~
as noites têm o seu perigo... se calhar a intenção está em confrontar esse mesmo perigo.
Olá.
Hoje só me apetece [...] enfim, enviar-te um beijo.
O Benfica ........ e sendo feriado. Olha, nem li este texto, desde já desculpando-me por esse lapso.
Beijocas e inté.
Olá,
Ando sem tempo para visitar os amigos da blogosfera, deixo desde já do meu mundo para o teu, o desejo de um Feliz Natal na companhia de quem té é mais querido.
O desejo que este teu Natal seja festejado com muita harmonia, paz e muita alegria.
Um beijinhu com muito carinho :)
Li, li.... estava era distraído. É que se não tivesse já comentado, nem dava por esta gaffe.
Um grande beijo e inté.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Despedes-te com um simples "Até amanhã".
Gostei muito, muito mesmo! Parabéns!
O Adeus é sempre complicado de pronunciar e sentir, embora o faças em forma de pergunta...poderá significar mais que um Adeus, talvez apenas um Até já...
Desejos de uma óptima quadra natalícia.
Beijocas e inté.
Este comentário foi removido pelo autor.
somente sendo o silêncio, o melhor a se despedir. Um beijo e adorei o post.
Enviar um comentário
<< Home