Hoje
Hoje decidi deixar o carro em casa. O dia não está quente,mas o sol brilha. Fui de bicicleta para o escritório,aposto que gostaste da minha atitude!
O dia até correu bem, almocei com o Zé, continua igual a si próprio, estar com ele alegra a vida de qualquer um, passei aquela hora só a rir!
No fim do trabalho decidi ir ter contigo...fui ao teu encontro,mas a pé - roubaram-me a bicicleta- no entanto parecia que voava,tens esse efeito sobre mim... Deves ter saído mais cedo,não te encontrei.
"Voei" até casa, as ruas pareciam tão calmas, as pessoas passavam,mas não me davam encontrões; ainda parei naquela pastelaria onde costumas ir, mas a tua (habitual) mesa estava vazia; nem estavas a falar com a senhora do quiosque que te guarda sempre o jornal - mania a tua de leres as noticias ao fim do dia!
Prossegui o meu caminho em direcção a ti.
Cheguei a casa, não ouvi barulhos - "não tens a televisão ligada?! hummm...?"- espreitei a sala - vazia!, olhei a cozinha - vazia!, subi as escadas e ouvi a aparelhagem do nosso quarto, estava a tocar "somewhere over the rainbow",por quê essa música?tu nem gostas,fui eu quem comprou o cd. Olhei e vi-te deitado na cama, os teus olhos estavam fixos no tecto, tentei beijar-te, mas nem reagiste, toquei-te, não sentiste, vi o teu rosto molhado, os teus olhos inchados...
"O que tens?" - fiquei sem resposta.
O telefone toca. Tu falas com a voz embargada: "eu sei! Zé, ela foi sozinha porque quis...ela nunca pegava na porra da bicicleta e hoje...desculpa,depois falamos."
Estou aqui, encosta-te, eu falo contigo, conto-te o meu dia, abraço-te, beijo-te. Abraça-me também, diz-me como te correu o dia...olha-me! por que choras?
Falo contigo, mas não me ouves, só escutas o teu coração a gritar Dor, a gritar saudade...
Eu sofro porque sofres, consigo ver-te, voei até ti, mas tu já não podes voar até mim.
O dia até correu bem, almocei com o Zé, continua igual a si próprio, estar com ele alegra a vida de qualquer um, passei aquela hora só a rir!
No fim do trabalho decidi ir ter contigo...fui ao teu encontro,mas a pé - roubaram-me a bicicleta- no entanto parecia que voava,tens esse efeito sobre mim... Deves ter saído mais cedo,não te encontrei.
"Voei" até casa, as ruas pareciam tão calmas, as pessoas passavam,mas não me davam encontrões; ainda parei naquela pastelaria onde costumas ir, mas a tua (habitual) mesa estava vazia; nem estavas a falar com a senhora do quiosque que te guarda sempre o jornal - mania a tua de leres as noticias ao fim do dia!
Prossegui o meu caminho em direcção a ti.
Cheguei a casa, não ouvi barulhos - "não tens a televisão ligada?! hummm...?"- espreitei a sala - vazia!, olhei a cozinha - vazia!, subi as escadas e ouvi a aparelhagem do nosso quarto, estava a tocar "somewhere over the rainbow",por quê essa música?tu nem gostas,fui eu quem comprou o cd. Olhei e vi-te deitado na cama, os teus olhos estavam fixos no tecto, tentei beijar-te, mas nem reagiste, toquei-te, não sentiste, vi o teu rosto molhado, os teus olhos inchados...
"O que tens?" - fiquei sem resposta.
O telefone toca. Tu falas com a voz embargada: "eu sei! Zé, ela foi sozinha porque quis...ela nunca pegava na porra da bicicleta e hoje...desculpa,depois falamos."
Estou aqui, encosta-te, eu falo contigo, conto-te o meu dia, abraço-te, beijo-te. Abraça-me também, diz-me como te correu o dia...olha-me! por que choras?
Falo contigo, mas não me ouves, só escutas o teu coração a gritar Dor, a gritar saudade...
Eu sofro porque sofres, consigo ver-te, voei até ti, mas tu já não podes voar até mim.